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Burlas na energia até julho são mais do que em 2018

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Burlas na energia até julho são mais do que em 2018

Processos de contraordenação por mudanças de empresa sem autorização dos clientes e práticas comerciais desleais quase duplicaram na ERSE.

Estão a disparar as reclamações relativas a burlas nos novos contratos de energia, seja nas vendas porta a porta ou via telemarketing. No Portal da Queixa, só nos primeiros sete meses de 2019, foram registadas 161 reclamações, mais do que as 155 queixas feitas em 2018 nesta rede social de consumidores online. O regulador está atento à situação e já emitiu vários alertas de más práticas.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) tem neste momento em curso sete processos de contraordenação que incluem mudanças indevidas de comercializadores e ainda mais sete sobre práticas comerciais desleais.

No total, são 14 os processos instaurados pelo regulador, quando em janeiro de 2019 eram apenas nove (quatro por mudança de comercializador sem autorização expressa do cliente e cinco por más práticas na angariação de clientes). Das empresas contactadas pelo JN/Dinheiro Vivo – EDP, Endesa, Iberdrola e Goldenergy – nenhuma confirmou ser alvo dos processos de contraordenação. “Na maioria das burlas, os consumidores referem casos em que aparece uma pessoa à porta ou ao telefone que tenta (ou consegue mesmo) mudar o contrato e só depois percebem que se trata de uma empresa diferente. Geralmente fazem-se passar por funcionários da EDP”, revela fonte do Portal da Queixa. Espanha proibiu, no final de 2018, os contratos de energia realizados através de visitas porta a porta, exceto se requisitadas pelos clientes.

Empresas externas

A Iberdrola confirma que recorre a empresas externas para a angariação de novos clientes, mas garante que controla a rede comercial e aplica “penalizações caso o código de ética não seja cumprido”. A empresa dá como exemplo o processo de verificação telefónica de venda para validar e avaliar o trabalho do comercial junto dos clientes. “Esta validação é realizada aquando da adesão aos serviços da empresa e, sem ser confirmada pelo cliente, o processo de contratação não é concluído”, diz fonte oficial da Iberdrola.

O mesmo diz a Endesa, que “tal como outras comercializadoras em Portugal, angaria clientes através de empresas parceiras, que recebem formação e cumprem códigos de conduta”.

Já a EDP Comercial relata que todos os meses recebe “inúmeros pedidos de clientes que pretendem regressar, após uma mudança para outro comercializador que afirmam que nunca solicitaram ou aceitaram”.

Fonte oficial diz que a empresa “observa com preocupação a manutenção de práticas comerciais agressivas, efetuadas por vendedores porta-a-porta de outros comercializadores. As práticas agressivas continuam, impunemente, a subsistir no mercado. Vemos também com preocupação a manutenção de práticas de mudança de comercializador de gás natural sem a exigência de apresentação dos obrigatórios certificados de instalação de gás”.

Mais reclamações

Em Portugal, as marcas com mais reclamações até julho foram as espanholas Endesa (84) e a Iberdrola (36). Em 2018, a Endesa somou 126 queixas e a Iberdrola 29. “Apesar da Endesa ter mais reclamações, a marca apresenta 94,5 de índice de satisfação e uma taxa de solução das reclamações de 90,4%. Já a Iberdrola possuí um baixo índice de satisfação (6,2) e uma taxa de solução de apenas de 5,5%”, diz o Portal da Queixa.

EDP visada em fraude

Maioria das tentativas de fraude usa a imagem da EDP Comercial. A empresa tem uma quota de mercado de 80% em Portugal e gere uma rede de canais de venda que inclui lojas próprias, pontos de venda de agentes, canais telefónicos, vendas online e vendas diretas porta a porta para produtos específicos, suportada também pela contratação de empresas parceiras.

Canais online

Mais pequena, mas com a ambição de angariar meio milhão de novos clientes na eletricidade até 2021, a Goldenergy tem 200 novos contratos por dia, que chegam por via de parceiros comerciais. “Lamentamos as más práticas dos canais de aquisição porta a porta, já proibidos em Espanha. Acreditamos mais nos canais online; o cliente decide o que quer, quando quer”, diz Miguel Checa, CEO da Goldenergy.

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