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Empresas do PSI20 lucraram menos 21 milhões até junho

Empresas do PSI20 lucraram menos 21 milhões até junho

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Empresas do PSI20 lucraram menos 21 milhões até junho

Mantém-se a tendência de queda nas cotadas em Bolsa já registada em 2018 e no primeiro trimestre.

A tendência mantém-se. O total de lucros das cotadas do índice PSI20 continua a descer, tal como já aconteceu em 2018 e no primeiro trimestre deste ano. Só a subida de quase 150% do resultado líquido da EDP Renováveis evitou que a queda a nível global fosse maior. O maior peso nas contas veio da Galp Energia, que viu o lucro cair para metade, devido a um pior desempenho do negócio de refinação e distribuição.

Os dados abrangem 15 das 18 cotadas que compõem o PSI20. Três empresas ainda não divulgaram contas semestrais. A Sonae torna públicos os resultados no dia 21, a Mota-Engil, que já anunciou alguns dados financeiros, apresenta resultados a 29 e a Ibersol presta contas ao mercado no dia 5 de setembro.

As 15 empresas lucraram 1774 milhões de euros, menos 21 milhões do que na primeira metade de 2018, o correspondente a uma queda de 1,1%.

Mas o tom ainda é positivo, já que, do total de empresas que reportaram resultados, nove viram os seus lucros crescer enquanto seis registaram uma queda nos resultados.

A empresa que teve o maior lucro foi a EDP, apesar de ter registado um crescimento moderado, de 6,6% no resultado líquido, em termos homólogos, para os 405 milhões de euros.

O pior resultado coube à Sonae Capital, que anunciou um prejuízo de 3 milhões de euros, embora o valor corresponda a uma melhoria face às perdas de 11,5 milhões de euros que a empresa observou nos primeiros seis meses de 2018.

Economia abrandou

“Muito provavelmente (as cotadas do PSI20) já deverão ter começado a refletir o impacto (do abrandamento do crescimento económico), mas ainda não é notório”, disse João Queiroz, diretor de Negociação Eletrónica da corretora GoBulling. “A exposição aos mercados emergentes, que apresentam melhores taxas de crescimento, pode auxiliar a equilibrar os resultados”, adiantou.

Entre os desafios externos que começam a pesar nas contas das empresas portuguesas estão o “abrandamento do comércio internacional, o processo do Brexit e os sinais de estagnação da Zona Euro onde as maiores economias apresentam menores ritmos de crescimento, o que se reflete na menor despesa das famílias – diminuição do consumo e aumento da poupança – e um inferior investimento das empresas”. Isto “apesar das historicamente baixas taxas de juros e de um fortíssimo programa de emissão monetária pelo Banco Central Europeu (BCE)”.

Os sinais em Bolsa apontam que a expectativa é que os resultados das empresas se mantenham mais contidos face aos de 2018. “Do desempenho que se regista no inicio deste terceiro trimestre não se perspetiva que (os lucros das cotadas) superem os do segundo semestre do ano passado”, disse João Queiroz. “É mais notório um maior conservadorismo nas avaliações dos investidores que agora mantêm maiores níveis de liquidez nas carteiras e uma exposição mais criteriosa”.

A economia portuguesa cresceu 1,8% no primeiro trimestre face aos últimos três meses de 2018. Mas as previsões apontam para uma desaceleração.

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