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Empresas lutam por trabalhadores qualificados

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Empresas lutam por trabalhadores qualificados

Sónia Santos Pereira (JN/DV)Ontem às 08:09Patrões estão ativamente à procura de profissionais de tecnologia. Negócios que nunca pararam são os mais dinâmicos no recrutamento.A pandemia veio expor novas necessidades de capital humano num tecido empresarial ainda deficitário no que toca à transformação digital, automação de processos ou cibersegurança, e os empregadores estão a procurar colmatar essas lacunas. As empresas de recrutamento são unânimes em destacar a elevada apetência no mercado por profissionais nas áreas tecnológicas.Segundo Pedro Amorim, diretor da Experis, regista-se “uma clara procura” por perfis tecnológicos, que tem excedido a oferta disponível. Este fenómeno de escassez de talentos, que já se vinha a sentir nos últimos anos, tornou-se também um desafio para os recrutadores até porque a procura alargou-se a indústrias mais tradicionais, como é exemplo a farmacêutica, que estão a investir na contratação de profissionais com competências em inteligência empresarial, ciência de dados e aprendizagem automática (“machine learning”).Já os processos de recrutamento da Manpower estão agora muito centrados em setores que não pararam durante a pandemia e viram inclusive as suas necessidades de pessoal aumentar, diz Vítor Antunes, diretor da empresa. Na saúde, nota-se uma procura por médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares. Já na distribuição e logística, as empresas querem contratar motoristas, distribuidores, profissionais de apoio ao cliente. No retalho e indústria alimentar, são precisos operadores de armazém e de máquinas, e técnicos de produção.Confiança ainda em baixaVanda Santos, diretora da Adecco, revela também que são os setores de retalho alimentar, logística e distribuição, e alguma indústria, como a têxtil, que mais dinâmicos se apresentam nos processos de contratação. A responsável sublinha que as restrições impostas pela pandemia potenciaram o crescimento exponencial do e-commerce, obrigando as empresas a adaptar os seus modelos operativos e recursos humanos à nova realidade.Ainda assim, o dinamismo da abertura de processos de recrutamento acompanha a evolução da crise pandémica. Segundo Nuno Troni, diretor da Randstad, “as empresas continuam a contratar, embora o façam apenas para funções que consideram estritamente necessárias”, pois “os índices de confiança são ainda baixos”, levando a uma navegação à vista.A crise financeira que se abateu no país a partir de 2008 levou a que muitos profissionais fossem procurar emprego além-fronteiras e é de esperar que o mesmo suceda agora, alerta a Robert Walters. Adianta que muitas empresas já sentem dificuldade em encontrar perfis qualificados, principalmente nas áreas da tecnologia e do digital, mas também em engenharia e operações e recursos humanos.CompetênciasSegundo Joana Bacelar, da Michael Page, as empresas querem profissionais com foco e orientação para o cliente, domínio de ferramentas digitais e de idiomas, sendo o inglês basilar, e soft skills como dinamismo, facilidade de resolução de problemas e de identificação de soluções, gosto pelo trabalho de equipa.SaláriosVanda Santos, da Adecco, acredita que “a palavra de ordem será manutenção dos patamares salariais, as empresas vão ser prudentes nos aumentos, mas também não se vislumbram reduções”.


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