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Frente Comum critica forma ″insólita″ como Governo encara reivindicações
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A coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, estima uma elevada participação na manifestação desta sexta-feira em Lisboa e critica o Governo pela forma “insólita” como encara as reivindicações sindicais.
“O Governo marcou uma reunião para o dia 13 de maio com uma ordem de trabalhos híbrida a dizer que é para discutir diplomas, mas não quis mandar os diplomas. É uma situação insólita. Em termos de negociação não sabemos o que vai sair dali”, disse à Lusa Ana Avoila no dia em que vai decorrer um protesto dos trabalhadores da função pública.
A coordenadora da Frente Comum frisa que “há dez anos que não há aumentos salariais” e que o Governo do PS está a fazer o mesmo que o governo da “troika” (PSD/CDS-PP). “Não vale a pena dizerem que não há dinheiro. Quando sobra dinheiro para o grande capital tem de haver dinheiro para os trabalhadores”, acusa acrescentando que o Executivo não pode evitar o problema.
“O Governo vai ter de se sentar a discutir a resposta reivindicativa comum e principalmente a questão dos aumentos de salários. Como é que este Governo, que tem as possibilidades que tem – pela situação que tem na Assembleia da República – vai fazer o mesmo que o governo da ‘troika’ e não aumentar os salários?”, interroga.
A estrutura sindical exige negociar com o Governo aumentos salariais e a revisão da Tabela Única Remuneratória, entre outras matérias, sob pena de marcar novas ações de luta antes das eleições legislativas.
A Frente Comum reivindica aumentos salariais e das pensões de 4%, a revisão da Tabela Remuneratória Única, com a fixação da remuneração mínima nos 650 euros, e a contagem de todo o tempo de serviço do período de congelamento para efeito de progressão na carreira, entre outros pontos.
De acordo com a dirigente sindical o “descontentamento é grande” e, por isso, tem a indicação de que vão fechar centenas de serviços em todo o país, em virtude da manifestação que se vai realizar em Lisboa, embora admita não ter dados concretos.
“Em termos de organização, não estamos a fazer o levantamento da participação como acontece na greve, mas estimamos a presença de milhares de pessoas na manifestação. Ontem estavam confirmadas cerca de seis mil participações efetivas. De Lisboa não tempos a noção. Achamos que vão estar presentes muitas pessoas de Lisboa e dos arredores”, disse Ana Avoila.
A manifestação nacional tem início às 14.30 horas no Marquês de Pombal, em Lisboa, e termina junto à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.
“É uma manifestação com uma força muito grande e numa altura em que os trabalhadores se mobilizam porque pensam que o Governo ainda pode fazer coisas porque tem capacidade para as fazer. Tem dinheiro para as fazer. Os trabalhadores sentem-se mal tratados e, por isso, isto é uma resposta reivindicativa para que o Governo perceba que tem de negociar com os sindicatos”, afirmou Ana Avoila.
Uma delegação da CGTP-IN, liderada pelo secretário-geral, Arménio Carlos, vai estar presente no desfile para manifestar apoio e solidariedade aos trabalhadores da administração publica.
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