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Fundador da Huawei afirma que irá ignorar Trump e que não retaliará Apple

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Fundador da Huawei afirma que irá ignorar Trump e que não retaliará Apple

Enquanto a batalha comercial entre Estados Unidos e China continuar, os dois lados têm a perder. E, inevitavelmente, a cadeia mundial de suprimentos de tecnologia passa a ser ameaçada. Em entrevista à Bloomberg Television, o fundador da Huawei, Ren Zhengfei, revelou que restrições impostas por Donald Trump devem reduzir a liderança de dois anos que sua empresa construiu em relação a rivais como Ericsson AB e Nokia Oyj.

Mesmo assim, o bilionário chinês de 74 anos, mostrou serenidade e um tom desafiador ao comentar as sanções impostas à companhia fundada por ele em 1987. Ele disse que sua empresa tem a capacidade de desenvolver suas próprias soluções e que ampliará a oferta de chips ou buscará novas alternativas, como o desenvolvimento de um sistema operacional próprio, para manter sua vantagem em smartphones e 5G. “Ser capaz de crescer no ambiente de batalha mais difícil apenas reflete o quão bons nós somos”, declarou Ren.

Segundo a Huawei, quando sua rival ZTE foi ameaçada com sanções similares em 2018, houve a precaução de acumular chips suficientes e outros componentes vitais para manter os negócios pelo menos por três meses.

Desde 17 de maio, sob acusações de espionagem, a maior fornecedora de equipamentos de rede do mundo – e também segunda maior fabricante de smartphones – perdeu o acesso a softwares e componentes produzidos nos EUA necessários para fabricar seus produtos. A medida também impacta negócios emergentes da empresa, como a oferta de computação em nuvem.

Mais do que isso, a proibição imposta à Huawei pode interromper o lançamento do 5G globalmente, colocando em cheque o padrão que alavancaria tecnologias potenciais, desde carros autônomos até cirurgias robóticas.

A campanha de Trump contra a Huawei é sustentada pelo argumento de que empresa colabora com o governo chinês na espionagem, ao mesmo tempo que lidera ambições da China de se tornar uma superpotência tecnológica.

Acusada de roubar propriedade intelectual de empresas americanas, como Cisco Systems e T-Mobile, a Huawei atualmente enfrenta críticas de que isso teria ajudado a escalar seus negócios em tecnologia.

“Eu roubei as tecnologias americanas de amanhã. Os EUA nem sequer têm essas tecnologias”. Nós estamos à frente dos EUA. Se estivéssemos atrás, não haveria necessidade de Trump nos atacar tenazmente”, rebateu Ren à Bloomberg.

Na semana passada, Donald Trump deixou escapar em uma entrevista que à Huawei poderia ser incluída em um acordo comercial com a China.

“Isso é uma grande piada. Como estamos relacionados com o comércio entre EUA e China? — perguntou o executivo, afirmando que talvez não atendesse uma ligação do presidente americano. “Eu vou ignorá-lo, então com quem ele poderia negociar? Se ele me ligar, talvez eu não atenda. Mas ele não tem o meu número”.

Retaliação da China: Apple em risco

Questionado sobre uma possível retaliação da China à Apple, Ren posicionou-se contra: “Isso não vai acontecer, antes de tudo. E, segundo, se isso acontecer, serei o primeiro a protestar. A Apple é minha professora, está na liderança. Como estudante, por que ir contra o meu professor? Nunca”.

Analistas do Goldman Sachs avaliam que a Apple, terceira maior fabricante de smartphones do mundo, pode perder 29% de seus lucros (US$ 15 bilhões) caso a China decida proibir as vendas no país, em retaliação à proibição da Huawei nos EUA. As vendas da fabricante do iPhone na China representam 17% do total.

Esse prejuízo é apenas uma estimativa. Como os produtos da Apple são fabricados na China, a proibição da produção de dispositivos no país poderia acarretar perdas muito maiores.

A longo prazo, a medida teria efeitos mais amplos, como “poderia ter implicações negativas para o ecossistema de tecnologia da China, bem como para o emprego local”, pontua o relatório enviado aos investidores da Apple.

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