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Imigrantes rendem 855 milhões de euros à Segurança Social

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Imigrantes rendem 855 milhões de euros à Segurança Social

Salomé FilipeHoje às 20:09Números do Relatório de Indicadores de Integração de Imigrantes 2020, do Observatório das Migrações, revelam contributo para o país dos estrangeiros que escolheram Portugal para viver.A grande maioria dos imigrantes fixados em Portugal é ativa. Mais precisamente, 81 por cento. E, em 2019, os estrangeiros residentes no nosso país contribuíram para a Segurança Social com 885 milhões de euros. Os números são “inéditos”, segundo a secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira, que, esta sexta-feira à tarde, os destacou na abertura da sessão de divulgação pública do Relatório de Indicadores de Integração de Imigrantes 2020, elaborado pelo Observatório das Migrações.”Um dos mitos das migrações é que os imigrantes vêm para o país beneficiar dos subsídios da Segurança Social. Mas a imigração em Portugal é, essencialmente, contributiva e ativa. Oitenta e um por cento da população imigrante é ativa”, deixou claro a governante, sublinhando o papel dos cidadãos estrangeiros no “crescimento e na recuperação do país”.Para a secretária de Estado, os números do relatório “são o espelho da integração e de como as sociedades beneficiam com a imigração”. Por isso, realçou, também, os dados relativos à educação, que mostram “a melhoria consistente do sucesso dos alunos estrangeiros em Portugal”. “Entre 2011/2012 e 2018/2019 [período ao qual se refere o documento], a taxa de passagem de ano [de escolaridade] subiu 7%. É um passo significativo para a redução das desigualdades e consequente acesso ao mercado de trabalho”, realçou Cláudia Pereira.Imigrante assessor de autarcaComo forma de sublinhar o papel da comunidade imigrante no país, a secretária de Estado socorreu-se da história, “real e verídica”, de Ednilson Santos, natural da Guiné, residente no município de Oeiras e rosto da campanha “Eu sou do bairro”, lançada recentemente por aquele município. “Chegou a Portugal aos 11 anos, com a mãe, que precisava de cuidados de saúde. E a mãe viu no nosso país oportunidades de educação para o seu filho”, contou a governante. Já em território luso, Ednilson “viveu em barracas, muitas vezes não tinha o que comer e sentiu uma tripla discriminação: a cor da pele, a pobreza e o facto de viver em barracas”.Apaixonado, desde cedo, por política, o jovem prosseguiu os estudos, tendo a sua família sido, em 2009, uma das que foi realojada pelo município de Oeiras. “Hoje, é licenciado em Direito, é jurista e assessor do presidente da Câmara Municipal de Oeiras”, concluiu Cláudia Pereira, para quem a história de Ednilson Santos é “a de muitos estrangeiros que procuram Portugal para construir projetos de vida”.


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