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Já saíram 1302 trabalhadores da TAP desde 31 de dezembro de 2020

Já saíram 1302 trabalhadores da TAP desde 31 de dezembro de 2020

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Já saíram 1302 trabalhadores da TAP desde 31 de dezembro de 2020

JN/Agências27 Agosto 2021 às 19:01Já saíram 1302 trabalhadores da TAP desde 31 de dezembro de 2020, adiantou esta sexta-feira a transportadora aérea, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), onde deu conta dos resultados do primeiro semestre deste ano.A empresa referiu que, nesse período, “os custos operacionais totais ascenderam a 760,5 milhões de euros”, um “decréscimo de 313,1 milhões de euros (-29,2%)” quando comparado com o primeiro semestre de 2020, “explicado maioritariamente pela redução material nas seguintes rubricas: custos com combustível (-40,4%), custos operacionais de tráfego (-43,7%), custos com pessoal (-8,6%) e depreciações e amortizações (-20,8%)”.”Esta redução é o resultado das medidas de restruturação executadas pela empresa, nomeadamente da diminuição do quadro de colaboradores – desde 31 de dezembro de 2020 um total de 1.302 colaboradores saiu da empresa, o que representa uma redução de 16% na força de trabalho -, e da negociação dos acordos com os sindicatos através dos quais se definiram revisões salariais”, lê-se na mesma nota.Só no segundo trimestre deste ano, revelou a transportadora, saíram 722 colaboradores.A TAP recordou, na mesma nota, que, tendo em conta “a prossecução da execução da proposta de Plano de Reestruturação que o Estado Português submeteu à Comissão Europeia no dia 10 de dezembro de 2020, e que ainda se encontra em apreciação por parte da Comissão Europeia, e no seguimento da celebração de Acordos Temporários de Emergência com todos os sindicatos e da declaração da TAP como empresa em situação económica difícil (nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 3/2021, de 14 de janeiro de 2021)”, a companhia implementou, “entre fevereiro e junho de 2021, um conjunto de medidas laborais de cariz voluntário e consensual para os seus colaboradores, nomeadamente rescisões por mútuo acordo, reformas antecipadas, pré-reformas, trabalho a tempo parcial, licenças sem vencimento, bem como candidaturas a vagas disponíveis na Portugália”.A companhia acrescentou que, “como consequência das referidas medidas voluntárias, a meta inicial de redimensionamento da proposta de Plano de Reestruturação submetida à Comissão Europeia no dia 10 de dezembro de 2020 pôde ser ajustada em baixa e permitiu que o número de trabalhadores elegível para medidas unilaterais fosse reduzido para 124 trabalhadores, ou seja, ajustado em cerca de 94% face ao número inicial previsto e imposto pelo Plano de Reestruturação”.Assim, no dia 08 de julho de 2021, “a TAP iniciou um procedimento de despedimento coletivo envolvendo estes 124 trabalhadores, o qual seguirá os seus trâmites de acordo com um calendário indicativo que se prevê concluir-se no último trimestre do corrente ano”, recordou, destacando que, neste momento, “na sequência da adesão de 42 colaboradores às medidas de rescisão voluntária, o processo de despedimento coletivo abrange apenas 82 trabalhadores”.A TAP SA reduziu, no primeiro semestre deste ano, os prejuízos, para 493,1 milhões de euros, uma recuperação de 15,3%, ou 88 milhões de euros, face aos resultados negativos de 582 milhões de euros do período homólogo.


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