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Na ″Black Friday″ mais digital queixas disparam 59%
Ana Marcela (DV/JN)Hoje às 08:26Tecnologia foi a categoria mais visada e o principal motivo de reclamação foi a dificuldade de entrega.Na “Black Friday” mais digital de sempre, com muitas marcas a apostar neste canal por causa da pandemia, o número de reclamações disparou. Chegou aos 59% para um total de 416 queixas, entre 1 de novembro e 2 de dezembro. Uma subida face ao período homólogo do ano passado, onde chegaram à rede social de consumidores 262 reclamações.As queixas relativas à “Black Friday” – uma data que este ano muitas empresas e sites de comércio eletrónico optaram por transformar em mês – representam 37% das 1119 reclamações relacionadas com o comércio eletrónico recebidas no Portal da Queixa. Ou seja, uma subida de 43% face às 784 reclamações de há um ano.Tecnologia, informática e som foi a categoria mais visada e o principal motivo de descontentamento foi a dificuldade de entrega do produto, representando 40,6% das queixas. O comércio de moda e joalharia reuniu 17,8% das reclamações; mobiliário e decoração (5%) e hiper e supermercados (2,3%).”O principal problema da Black Friday 2020 reportado pelos consumidores junto do Portal da Queixa, foi a dificuldade na entrega das encomendas, a gerar 33,3% das contestações. A rutura de stock foi o segundo maior motivo de protesto (17,8%) e a alteração do preço do produto foi o terceiro motivo (16,9%) mais denunciado na maior rede social de consumidores de Portugal”, refere o Portal em comunicado.Em 32 dias, o setor de entregas “registou uma média de 53 reclamações diárias, tendo como principal queixa os atrasos da encomenda”. Globalmente, em cerca de um mês, o setor registou 1705 lamentos dirigidos ao correio, transporte e logística, o que representa um aumento de 62% (mais 653) face a 2019, que no mesmo período, contabilizou 1052 reclamações.Os atrasos da encomenda (57,6%), a falta de resposta (25,3%) e a não entrega do produto (15,2%) foram os principais motivos de descontentamento, segundo a mesma plataforma.Lisboa mais afetada
Lisboa e Vale do Tejo é a região do país onde a retração do consumo “mais se acentuou desde o início da pandemia”, com uma queda de 19% no número de compras em loja em novembro, segundo a SIBS.<br>Quebras no Norte
A empresa que gere a rede Multibanco concluiu que no Norte “as recentes medidas restritivas traduziram-se numa queda de 13% nas compras físicas no último mês face ao ano anterior”.
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