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O enigmático caso da empresa que vale 29 mil milhões e nada produz

O enigmático caso da empresa que vale 29 mil milhões e nada produz

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O enigmático caso da empresa que vale 29 mil milhões e nada produz

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Ainda que não tenha apresentado qualquer produto ou serviço, a empresa com o maior capital social do país sai isenta de todas as acusações.

Quase dois anos depois da abertura do inquérito ao caso Yupido, o Ministério Público decidiu arquivar o processo. A lenta investigação à empresa com o maior capital social do país – no valor de 29 mil milhões de euros – não levou à constituição de qualquer arguido. “O nosso capital social podia ser igual ao PIB português que isso não era crime”, explicava, no início do ano, Torcato Jorge, um dos fundadores da empresa.

A meio de 2019, a Yupido continua sem apresentar qualquer produto ou serviço. O fundador já tinha garantido que a tal plataforma inovadora irá ver a luz do dia. “É uma certeza. Nós vamos inevitavelmente pôr este negócio a funcionar”.

A Yupido captou a atenção da imprensa e das autoridades em setembro de 2017, depois de, no Twitter, o economista Carlos Pinto ter revelado que durante um trabalho tinha esbarrado acidentalmente no capital social da empresa. O valor de 29 mil milhões de euros ultrapassa a soma do capital social das 12 maiores companhias do país e logo levantou dúvidas sobre a legalidade da atuação da Yupido, que não tinha à data – e continua sem ter – qualquer atividade pública ou produto lançado.

Plataforma digital

O montante é justificado por uma “plataforma digital inovadora de armazenamento, proteção, distribuição e divulgação de todo o tipo de conteúdo media”, que se destaca “pelos algoritmos que a constituem”, indicam os documentos oficiais da Yupido. Este bem intangível foi avaliado por António Alves da Silva, um revisor oficial de contas (ROC) independente, com mais de 50 anos de experiência.

A avaliação levantou dúvidas à Ordem dos ROC e também à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, que decidiram investigar a atuação de Alves da Silva. Dessa investigação, indica a SIC, resultou, em maio de 2018, uma suspensão por dois anos ao revisor, no âmbito de um procedimento administrativo de avaliação da idoneidade que chumbou as capacidades do auditor.

A Ordem dos ROC não confirma nem desmente essas conclusões, preferindo não comentar o caso. Contudo, o JN/Dinheiro Vivo sabe que a investigação foi feita à metodologia usada por Alves da Silva na avaliação dos ativos e que, mesmo um parecer negativo, não obriga a Yupido a requerer nova avaliação. Ou seja, o capital social da empresa pode manter-se no seu valor atual.



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