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Pedro Nuno Santos diz que processo que anulou ajuda à TAP tem origem numa ″guerra comercial″

Pedro Nuno Santos diz que processo que anulou ajuda à TAP tem origem numa ″guerra comercial″

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Pedro Nuno Santos diz que processo que anulou ajuda à TAP tem origem numa ″guerra comercial″

JN/AgênciasOntem às 16:16O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, disse esta sexta-feira que a anulação do auxílio de Estado de 1.200 milhões de euros à TAP tem origem numa “guerra comercial” da responsabilidade da Ryanair.O governante, que esteve na cerimónia de homologação de um acordo em matéria de habitação, em Vila Nova de Gaia, reafirmou que o Governo não está preocupado com a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (EU), que anulou na quarta-feira a decisão da Comissão Europeia que aprova a ajuda estatal de 1200 milhões de euros à companhia aérea, por a considerar “insuficientemente fundamentada”.Em causa está o recurso interposto naquele organismo em julho de 2020 pela transportadora aérea de baixo custo Ryanair contra a ajuda estatal à companhia aérea de bandeira portuguesa TAP, com a argumentação de que este apoio português viola o tratado europeu e as regras concorrenciais.”É importante que nós tenhamos consciência de qual a origem desta ação. É uma guerra comercial entre uma companhia aérea que, aliás, respeita pouco as legislações nacionais”, disse o ministro, referindo-se à Ryanair, que, garantiu “está a aproveitar uma grande dificuldade no setor da aviação para tentar ganhar negócio às companhias aéreas de bandeira”.”É com alguma incompreensão que vejo alguns quase a celebrar uma decisão que não é contra a TAP, é contra o nosso país, contra os interesses nacionais. É uma empresa estrangeira que quer ganhar negócio às outras empresas e que encetou uma ação contra um auxílio a uma empresa pública, auxílio esse que foi decidido livremente por um Governo”, salientou o ministro.Pedro Nuno Santos garantiu que “há regras europeias que devem ser cumpridas, há um tribunal que está a fazer essa avaliação” e que a Comissão Europeia “terá de justificar junto do tribunal o que está a acontecer”, acrescentando que é do “interesse nacional” a preservação e defesa da TAP.O ministro disse ainda que compreende as reações suscitadas pela ajuda à TAP: “Os portugueses estão a passar por grandes dificuldades, empresas a encerrar, salários a ser cortados e de um momento para o outro há uma injeção de dinheiro tão elevada numa empresa. Isso suscita reações muitas vezes negativas”, referiu.”Mas estamos a fazer um investimento numa companhia aérea que dá muito mais ao país do que aquilo que tem a receber”, garantiu, referindo as exportações de 3 mil milhões de euros geradas em 2019 pela TAP, bem como as compras que efetua anualmente a mais de mil empresas.”Seria uma irresponsabilidade Portugal ser o único país europeu a deixar cair a sua companhia área de bandeira”, afirmou.Pedro Nuno Santos garantiu ainda que a transportadora tem muito peso nas viagens de e para o Reino Unido, que agora são permitidas.”42% dos passageiros do Reino Unido vêm pela TAP”, referiu, adiantando que a percentagem dos passageiros do mesmo destino transportados “por essa companhia aérea que esta a fazer uma guerra com as companhias aéreas de bandeira [Ryanair] é 11%”.


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