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Portugal exporta menos vinho mas a melhor preço

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Portugal exporta menos vinho mas a melhor preço

As exportações nacionais de vinho registaram, nos primeiros seis meses do ano, uma quebra homóloga de 5,2% em volume, para um total de 143 milhões de litros, embora, em valor, se tenham mantido praticamente estáveis face ao ano passado: 369 milhões de euros vendidos ao exterior, menos 0,4% do que no primeiro semestre de 2018.

O que significa que os produtores nacionais conseguiram vender melhor os seus vinhos, com um aumento de 5,1% do preço médio que passou para 2,58 euros o litro.

O arrefecimento económico na Europa é o grande culpado destes números. Mercados prioritários como a França, a Alemanha, a Bélgica ou a Suíça estão a cair, alguns deles, acima dos dois dígitos. Mas as vendas externas para países terceiros até tiveram um desempenho positivo, com um crescimento de 4,8% em volume e de 2,8% em valor (com destaque para o mercado angolano, que cresceu 28,2% e 14,4%, respetivamente). Isto apesar da quebra no Brasil, o quinto maior destino das exportações portuguesas de vinho.

Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, explica a perda naquele país (-11,8% em volume e -9,5% em valor) com questões de competitividade. França e Espanha “ganharam quota à custa da queda de preço”, de quase 25% no caso francês e de 14,5% no espanhol, mas também o Chile reforçou as suas vendas.

No entanto, e como destaca o Instituto da Vinha e do Vinho na sua newsletter, o preço médio cresceu em valor nos cinco principais destinos dos vinhos portugueses: França, EUA, Reino Unido, Alemanha e Brasil.

Destaque, ainda, para as diferentes performances dos vários tipos de produtos, com apenas os de maior valor acrescentado, os vinhos com Denominação de Origem, a caírem tanto em valor como em volume. Foram 30,8 milhões de litros exportados, menos 7,3%, que geraram 94,6 milhões de euros, menos 4,1%. Uma diferença que permitiu reforçar em 3,4% o preço médio deste segmento, que é, agora, de 3,07 euros.

Do lado oposto estão os vinhos com Indicação Geográfica, que crescem tanto em quantidade como em valor, num total de 26 milhões de litros e 65,4 milhões de euros. Mas o preço médio recua 0,6% para 2,51 euros. O vinho corrente, antigamente designado por vinho de mesa, cai em quantidade, mas cresce em valor. O preço médio também, e a dois dígitos, mas continua baixo: 1,26 euros o litro.

O vinho do Porto, que tem o maior peso nas exportações, embora volte a cair em quantidade – 26 milhões de litros, menos 2% -, gerou 121,3 milhões de euros, quase em linha com o ano passado. O preço médio sobe 2,4% para 4,67 euros. O vinho Madeira cai em volume e valor, mas é o “campeão” da valorização: o preço médio cresceu 4,6% para 5,83 euros o litro.




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