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Ryanair cancela seis voos em Espanha devido à greve dos tripulantes de cabine
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A Ryanair cancelou seis voos, este domingo, devido à greve dos tripulantes de cabine em Espanha, que protestam contra o encerramento previsto para 8 de janeiro das bases em Tenerife Sul, Lanzarote, Gran Canária e Girona.
Segundo a secretária da Comunicação e Estudos sindicais da Unión Sindical Obrera (USO), Laura Estévez, são voos de ida e volta que fazem a ligação a Barcelona, Sevilha e Milão e a ligação entre Madrid e Santiago de Compostela, os únicos que não estão abrangidos pelos serviços mínimos.
Nesta primeira ronda de greve, das dez convocadas pelos sindicatos de tripulantes de cabine USO e Sitcpla para setembro, não houve mais cancelamentos porque “seria estar a violar os serviços mínimos”, adiantou Laura Estévez aos jornalistas.
A Ryanair disse que a greve ia ser um fracasso a partir do momento em que o Ministério do Desenvolvimento declarou os serviços mínimos e por isso cancelou os únicos voos em que os trabalhadores poderiam fazer greve “para evitar o espetáculo embaraçoso de filas de passageiros a pedir a sua recolocação”, sublinhou.
Os sindicatos consideram os serviços mínimos decretados pelo Governo espanhol “abusivos” porque “estão a infringir o direito à greve de trabalhadores que estão a defender 512 postos de trabalho nas quatro bases afetadas”, disse a dirigente sindical.
O Governo decretou serviços mínimos de 100% nos voos não peninsulares, de 60% nos voos peninsulares e internacionais com viagens de cinco ou mais horas e de 35% nos voos peninsulares com um tempo de deslocação inferior a cinco horas.
Os tripulantes de cabine da Ryanair vão concentrar-se na segunda e na sexta-feira em frente aos ministérios do Trabalho e Desenvolvimento em Madrid para exigir ao Governo, de “uma vez por todas, que defenda os seus direitos”.
A Ryanair está a aplicar esta estratégia de ajustamento não só em Espanha, mas também noutros países, pelo que os sindicatos não descartam, como no verão passado, que este protesto em Espanha possa vir a tornar-se num novo movimento Pan-Europeu, advertiu Laura Estévez.
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