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Sindicato belga pede a tripulantes da Ryanair que não ″furem″ greve portuguesa
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A confederação sindical belga CNE/ACV Puls pediu aos tripulantes da Ryanair na Bélgica que mostrem “solidariedade” e não trabalhem durante a greve marcada para Portugal, acusando a companhia de usar o aeroporto de Charleroi para “furar” a paralisação.
“Como devem saber, os tripulantes de cabine portugueses estão em greve esta semana”, mas “a Ryanair decidiu trazer o conflito para a Bélgica e usar voos de Charleroi e Eindhoven [na Holanda] para furar a greve“, acusa a confederação sindical belga CNE/ACV Puls numa informação divulgada aos trabalhadores e à qual a agência Lusa teve acesso.
Recordando que, no ano passado, houve uma “luta conjunta, entre vários países europeus, por condições de trabalho mais dignas para a tripulação de cabine e para os pilotos”, a estrutura sindical pede, assim, que os tripulantes destes aeroportos mostrem “solidariedade para com os colegas portugueses”.
“A nossa união foi a chave para progredir em vários países. É a solidariedade europeia que garante que, juntos, podemos lutar por melhores condições de trabalho”, insiste a CNE/ACV Puls.
A estrutura assegura que dará apoio a “qualquer pessoa que não queira trabalhar” durante a greve em Portugal, de quarta-feira a domingo, garantindo ainda que, quem se juntar à paralisação portuguesa, terá uma compensação financeira para não ‘perder’ o dia.
Em 1 de agosto, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) entregou um pré-aviso de greve dos tripulantes de cabine da Ryanair entre 21 e 25 de agosto, exigindo o cumprimento da legislação laboral portuguesa.
O pré-aviso de greve abrange todos os voos da Ryanair cujas horas de apresentação ocorram nos dias previstos para a paralisação (tendo por referência as horas locais) e os serviços de assistência ou qualquer outra tarefa no solo.
Na base deste pré-aviso de greve está, segundo o SNPVAC, o facto de a Ryanair continuar a “incumprir com as regras impostas pela legislação portuguesa, nomeadamente no que respeita ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, ao número de dias de férias e à integração no quadro de pessoal dos tripulantes de cabine contratados através das agências Crewlink e Workforce”.
O Governo decretou serviços mínimos a cumprir durante a greve dos tripulantes da Ryanair, que abrangem não só os Açores e Madeira, mas também as cidades europeias de Berlim, Colónia, Londres e Paris.
Assim, os serviços mínimos incluem um voo diário de ida e volta entre Lisboa e Paris; entre Lisboa e Berlim; entre Porto e Colónia; entre Lisboa e Londres; entre Lisboa e Ponta Delgada, bem como uma ligação de ida e volta entre Lisboa e a Ilha Terceira (Lajes), nos dias 21, 23 e 25 de agosto.
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