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Trabalhadores da Groundforce saem à rua contra salários em atraso

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Trabalhadores da Groundforce saem à rua contra salários em atraso

JN/AgênciasHoje às 17:19Os trabalhadores da Groundforce manifestam-se na terça e na quarta-feira, em Lisboa, para denunciar o atraso no pagamento dos salários de fevereiro e a “situação de rutura” na empresa, que atribuem à “falta de atuação” do Governo.Na terça-feira, os trabalhadores da empresa que presta assistência em escala à TAP concentram-se, entre as 12 horas e as 14 horas, na entrada da estação do Aeroporto do Metropolitano de Lisboa, numa iniciativa do coletivo SOS Handling “contra o atraso no pagamento dos salários e os cortes cegos que estão e vão ser feitos nos setores da aviação e ‘handling'”.Na quarta-feira, a manifestação é promovida pela Comissão de Trabalhadores (CT) da SPdH/Groundforce, entre as 11.30 horas e as 14 horas, junto ao Ministério das Infraestruturas e Habitação, que tem a tutela do setor da aviação.Segundo a CT, o objetivo é denunciar a “falta de atuação do Governo, que arrasta uma solução há muitos meses, levando a uma situação de rutura” e “chamar a atenção para a situação dos 2.400 trabalhadores que, sem salários, começarão a entrar em incumprimento, havendo já casos dramáticos de trabalhadores que não têm como alimentar as suas famílias”.Em comunicado, a SOS Handling diz viver-se “um momento de decisões para a empresa” e manifesta “todo o apoio” às “ações que estejam a favor da manutenção dos postos de trabalho e do não ataque à contratação coletiva – como infelizmente aconteceu aos irmãos da TAP”.Sustentando que “os setores da aviação e da assistência em terra são estratégicos para a soberania e economia nacional”, o coletivo defende que “a aviação e os aeroportos são e devem permanecer no domínio do serviço público”.A SOS Handling reclama a “reposição de tudo o que está a ser tirado” aos trabalhadores, reivindicando, nomeadamente, o pagamento do prémio de distribuição de lucros relativo a 2019 (segundo a cláusula 54.ª do AE -Acordo de Empresa), o acerto das progressões nas carreiras já vencidas (também inscritas no AE) e “o pagamento segundo acordado em outubro de 2020 do subsídio de férias relativo a 2020, conforme as regras estabelecidas previamente em boa fé”.Contesta ainda “o ataque aos horários especiais, que diminuiu os salários líquidos de centenas de trabalhadores” e “a mobilidade funcional administrativamente determinada e sem ter em conta a perda de conhecimento nas áreas”, rejeitando “qualquer despedimento” e a solução do empréstimo, que “não é uma solução para os trabalhadores, mas sim para os patrões”.A SOS Handling reivindica também “melhores condições de trabalho” e a manutenção do AE “sem qualquer tipo de interferência”, rejeitando as “negociações secretas entre ORTs [organizações representativas dos trabalhadores], Governo e patrões” e “quaisquer acordos afastados da deliberação democrática dos trabalhadores em plenário”.Na passada sexta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) denunciou que os cerca de 2.400 trabalhadores da Groundforce estavam a ser informados pela empresa de que os salários de fevereiro não iriam ser pagos nos dias seguintes.Nesse mesmo dia, os vários sindicatos que representam os trabalhadores da Groundforce consideraram que a gestão da Groundforce “nada fez” para evitar o atraso nos salários de fevereiro.Em comunicado, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), o Sindicato Nacional Dos Trabalhadores Da Aviação Civil (SINTAC), o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), o Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) e o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) sustentaram que “clara e inequivocamente, resulta que a Gestão Executiva da SPdH [Groundforce], ao fim de quase um ano, nada fez – em inúmeras dimensões – para garantir que esta situação não ocorresse”.Numa carta endereçada aos trabalhadores, e a que a Lusa teve acesso, o presidente do Conselho de Administração da Groundforce, Alfredo Casimiro, disse que a empresa não está em condições de pagar de momento os salários de fevereiro sem que esteja concluído o processo de empréstimo bancário, devido a uma falha num pagamento da TAP.”De forma transparente, e usando de alguma prudência, prevemos que esta situação só seja resolvida e desbloqueada nos próximos 15 dias, pelo que, com os elementos que dispomos neste momento, só nessa altura teremos condições de efetuar o pagamento dos vencimentos do mês de fevereiro”, adianta Alfredo Casimiro.Na missiva, o presidente da empresa diz que, até agora, a Groundforce tem conseguido sobreviver com o apoio da TAP, cumprindo as obrigações mínimas através de adiantamentos sobre serviços e a prestar no futuro.A Groundforce é detida em 49,9% pela TAP.


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