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Tráfego de passageiros da aviação cai 69% em setembro em Portugal
Erika NunesHoje às 11:55Reino Unido é o país de origem e de destino com maiores quebras no acumulado anual, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).Após dois meses de ligeira recuperação, em julho e agosto, a aviação tornou a agravar a quebra nos movimentos e nos passageiros, em setembro, nos aeroportos nacionais. De acordo com o INE, em setembro registaram-se apenas 1,9 milhões de passageiros (-69% que no homólogo do ano passado), tendo aterrado 10,8 mil aviões comerciais (-50,2%) no mesmo período.”Apesar da recuperação verificada nos meses de julho e de agosto, em setembro registou-se uma inversão da tendência, com reduções diárias superiores a 40% no número de aeronaves aterradas e a 60% no número de passageiros desembarcados”, nota o INE, no destaque revelado esta terça-feira.Durante o curto período em que o Reino Unido manteve um corredor aéreo com Portugal (de 21 de agosto a 10 de setembro), o número de passageiros provenientes daquele país teve uma quebra menor (-53,5%) do que nos restantes dias de agosto e setembro (-80,2%). Durante o período de abertura de tráfego aéreo, o número de passageiros provenientes do Reino Unido desembarcados nos aeroportos nacionais representou 53,8% do total de passageiros (33,1% no homólogo de 2019) e a maioria (63,4%) aterrou em Faro. No acumulado do ano, é este o mercado com maiores quebras acumuladas, com menos 73,9% de passageiros desembarcados e menos 72,9% de passageiros embarcados.Nos primeiros nove meses deste ano, os aeroportos nacionais registaram -55,9% de aterragens e -67,3% de passageiros movimentados. A maioria dos passageiros deste ano passou por Lisboa (51%, num total de 7,8 milhões), com uma quebra de 67,3% de viajantes. Com menos 63,3% de passageiros, o aeroporto do Porto movimentou quase 3,7 milhões de passageiros e é a infraestrutura com menor quebra acumulada em 2020.
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