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União de Restaurantes do Minho pede audiência a Marcelo Rebelo de Sousa
Luís MoreiraOntem às 20:46A União de Restaurantes do Minho – URMinho, solicitou esta quarta-feira uma audiência ao presidente da República para apresentar e discutir o verdadeiro estado da restauração no Minho. Pedem a suspensão do reembolso do IVA e a isenção da TSU até ao fim de 2021.Tiago Carvalho, representante da URMinho, adiantou em comunicado que será apresentado a Marcelo Rebelo de Sousa o “pacote” de medidas de apoio que o setor julga “essenciais à sobrevivência dos restaurantes” e que pede que seja adotado pelo Governo e pelos municípios para atenuar o impacto das restrições inerentes ao estado de emergência.A URMinho pede a suspensão do reembolso do IVA do terceiro trimestre para reforço de tesouraria, passando a sua liquidação para 2021, em 12 parcelas mensais. Solicita ainda a isenção do pagamento da TSU até ao final de 2021 e a sua redução em 50% durante o ano de 2022 “como medida de apoio à manutenção dos postos de trabalho e como alavanca de apoio à reestruturação empresarial e incentivo à contratação”.A terceira medida proposta é a do “apoio ao pagamento das rendas, de forma a que os restaurantes tenham acesso a um desconto, mas com um teto máximo de apoio da renda paga, que não seja superior à compensação dos senhorios em sede de IRS e de IMI”.Os restaurantes querem, ainda, a criação de uma tarifa específica de eletricidade para a restauração, à semelhança da tarifa especial social, onde permita uma poupança substancial durante os próximos dois anos.Em termos locais, o documento pede à Câmara Municipal de Braga a criação de um fundo para que os restaurantes tenham “um reforço na tesouraria a fundo perdido, à semelhança de Lisboa, que sem dúvida demonstrou a valorização da atividade e a sua importância para a cidade. Os apoios deveriam ser proporcionais e escalonados”.
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