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YouTube muda política para solicitação de direitos autorais em favor dos criadores
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Principal site de vídeos do ocidente, o YouTube anunciou que vai fazer mudanças na plataforma. Mais especificamente, vai modificar o processo realizado pelas gravadoras para solicitar os direitos autorais de vídeos que contenham trechos de suas músicas e que estejam com a ferramenta de monetização ativada. De início, essa mudança é válida apenas para conteúdos em formatos de áudio — imagens de filmes ou novelas, por exemplo, não estão inclusas no novo padrão.
Na postagem que explica a novidade, a marca explicou que o objetivo final é “aumentar a justiça dentro do ecossistema dos criadores, ao mesmo tempo respeitando os direitos dos detentores de direitos autorais de evitar que seus conteúdos sejam licenciados de forma incorreta.”
Ruído de comunicação
A mudança aconteceu após uma série de reclamações feitas por youtubers de que gravadoras e selos estavam derrubando vídeos inteiros ou recebendo todo o valor dos anúncios gerados por conta de músicas que não foram inclusas de forma intencional. Exemplo fictício: uma youtuber está gravando na rua quando passa por uma loja que está com o som ligado e a música “aparece” no vídeo por segundos.
De acordo com a matéria feita pelo portal The Verge sobre o caso, quem mais sofre são youtubers que fazem conteúdo sobre história da música e, por consequência, acabam usando trechos de canções. Porém, a percepção de toda a comunidade é que o número de remoção de vídeos ou transferência de valores para as contas das empresas aumentou de forma significativa nos últimos meses.
Deixar ou bloquear
No novo formato, todas as reclamações manuais em que a reprodução for classificada como “trecho muito curto” (preferencialmente, com menos de dez segundos) ou “música tocada de forma não intencional”, não será mais possível para as gravadoras ou selos receberem os valores gerados nos anúncios desse vídeo.
Agora, elas terão duas opções: não fazer nada ou bloquear a reprodução. Por conta disso, o próprio YouTube já comunicou que espera que o número de conteúdos travados aumente com o tempo. Mas, a médio e longo prazo, acredita que a medida facilite a vida dos criadores que não estiverem lucrando de forma direta com uma música protegida.
Pressão por checagem
Vale ressaltar que essa medida vale apenas para solicitações realizadas de forma manual pelas empresas, nos casos em que elas encontram um vídeo e preenchem uma requisição de próprio punho. Ou seja: essa norma não se aplica em produções que forem “pegas” pelo Content ID, o sistema da empresa que escaneia o áudio das gravações em busca de possíveis quebras de direito autoral.
Para o YouTube, o maior desafio será garantir que essa nova medida seja respeitada pelas gravadoras. Isso pode ser feito verificando se as firmas não tentam aplicar para vídeos curtos as mesmas regras de postagens que realmente infrinjam as regras de direito autoral e, caso essa situação ocorre, aplicando algum tipo de penalidade. Com novas plataformas de vídeo conquistando cada vez mais relevância, como Tik Tok e Twich, é essencial para o futuro da plataforma garantir que as necessidades básicas tanto das empresas como de seus youtubers sejam atendidas.
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