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A aposta nas ″startups″ em plena pandemia

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A aposta nas ″startups″ em plena pandemia

20 Julho 2021 às 22:00Grandes ou pequenas, as startups têm características muito particulares: são empresas emergentes e multidisciplinares que estão sempre à procura de soluções disruptivas; admitem perfis de trabalhadores muito variados; têm uma estrutura etária tendencialmente jovem; pelo facto de não funcionarem numa lógica de mão de obra intensiva, são mais facilmente escaláveis, isto é, esticam ou encolhem sem grandes dificuldades; por outro lado, o ambiente de trabalho propicia a motivação constante dos seus trabalhadores.Quem nasce pequeno sonha sempre em chegar ao céu, o que significa, neste caso, passar o valor de mercado (market cap) de mil milhões de dólares (one billion), mesmo até antes de chegarem à bolsa de valores. Claro que também há os “globetrotters” das startups, como é o caso do Facebook, que deixou para trás o conceito de unicórnio e foi qualificado como super ou hiper unicórnio, uma vez que ultrapassou a barreira de 100 mil milhões de dólares.Um recente estudo da IDC indica que Portugal tem mais de duas mil startups e, deste universo, 33% atuam no setor das tecnologias de informação. Segundo a CB Insights, há mais de 700 unicórnios em todo o mundo. Mas tem Portugal capacidade para engrossar a sua presença nessa lista? Ou seja, no oceano das duas mil startups, há tubarões em potência capazes de vir à tona e mostrar a sua voracidade no plano internacional?No plano político, o esforço parece ser grande. Portugal deu recentemente o primeiro passo na criação de uma Estrutura Permanente Europeia para a área do Empreendedorismo, com base numa proposta do Governo português e com o apoio da Comissão Europeia. Esta nova entidade, designada Aliança das Nações Europeias para o Empreendedorismo, terá sede em Portugal e a sua constituição formal será concluída em 2021. O objetivo é estimular o crescimento da economia europeia, atraindo mais investimento, disponibilizando melhor informação e reforçando a marca europeia.Os primeiros passos no plano político recuam, no mínimo, a 2016, altura em que foi criada a StartUP Portugal – Estratégia Nacional para o Empreendedorismo. O objetivo do Ministério da Economia era o de alargar a todo o país e a todos os setores de atividade a dinâmica do ecossistema empreendedor português. Desde o seu lançamento, a StartUP Portugal foi responsável pela implementação de diversos programas, entre os quais o StartUP Visa e o StartUP Voucher. Quais foram os impactos?Terá Portugal as condições ideais para fazer crescer este tipo de empreendedor ou a maior parte do problema está do lado de quem se aventura sem as necessárias “skills”? Temos hoje melhores quadros empreendedores do que há 20 anos?Antes da pandemia, cerca de uma em cada três startups (32%) fechava portas ao fim de um ano. E só 42% destas empresas com alto valor tecnológico chegava aos cinco anos de idade. A falta de financiamento e a reduzida aposta no mercado exterior estão entre as causas para o fim precoce deste tipo de empresas?


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