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BCP quer mais bancos a pagar Fundo de Resolução

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BCP quer mais bancos a pagar Fundo de Resolução

Elisabete Tavares (DV/JN) com LusaHoje às 08:19Miguel Maya alertou para os riscos de prolongar atual modelo de financiamento do Fundo de Resolução.Financiar o Fundo de Resolução deve ser uma responsabilidade de todos os bancos a operar em Portugal e não apenas dos bancos com sede no país. Para o presidente executivo do Millennium BCP, Miguel Maya, a “fatura” do Novo Banco está a ser suportada de forma injusta pelos bancos com sede em Portugal, os quais, depois, têm de concorrer com entidades financeiras que não fazem qualquer contribuição para o Fundo de Resolução bancário português.O presidente executivo do BCP pediu ontem, numa audição no Parlamento, que “seja feita uma distribuição mais equilibrada entre as entidades que prestam serviço financeiro” em Portugal, incluindo fintechs, como a Revolut, que tem licença bancária. Avisou que o “enorme fardo” que o Fundo representa para os bancos ameaça a sua competitividade a nível europeu e “a prazo, será muito mau para a economia portuguesa”.Também ontem, numa mensagem aos trabalhadores do BCP, a que o JN/Dinheiro Vivo teve acesso, Maya mencionou “os injustos e irrazoáveis contributos que alimentam o mecanismo de capitalização contingente do Novo Banco”. Em causa estão a “contribuição especial sobre a banca e os pagamentos para o Fundo de Resolução Nacional, cujas contribuições por parte do BCP se aproximam dos 50 milhões de euros por ano e, em valor acumulado, já superaram os 400 milhões”. O BCP informou os sindicatos que vai avançar o despedimento de cerca de mil trabalhadores, através de reformas e rescisões por mútuo acordo.A Comissão que investiga o Novo Banco também ouviu Rafael Mora, antigo sócio de Nuno Vasconcellos na Ongoing. Mora surpreendeu os deputados ao afirmar que considerou que “tecnicamente” não é devedor do Novo Banco. Salientou que, do ponto de vista financeiro, seguia ordens das chefias. “Tecnicamente não sou devedor porque as empresas nas quais eu trabalhei e geri efetivamente contraíram dívidas com o Novo Banco”, afirmou. “Quando eu saí, não estavam ainda em incumprimento”, respondeu, acrescentando que não é acionista nem gestor de nenhuma das empresas”.Sobre o montante da dívida de 600 milhões de euros, Mora afirmou ser difícil recuperar-se o total do valor, mas apontou que se “as empresas tecnológicas e de média” tivessem sido bem geridas e reestruturadas, talvez se pudesse ter chegado aos 400 milhões de euros.


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