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Fruta, combustíveis e saúde mais caros após um ano de covid

Fruta, combustíveis e saúde mais caros após um ano de covid

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Fruta, combustíveis e saúde mais caros após um ano de covid

Paulo Ribeiro Pinto (JN/Dinheiro Vivo)Hoje às 07:07Um ano depois da chegada da pandemia a Portugal, houve grandes alterações nos preços de alguns produtos e serviços do cabaz de consumo dos portugueses.As frutas, os produtos e serviços relacionados com a saúde, os combustíveis e até as bicicletas registaram aumentos de preços em março deste ano, comparando com o mesmo mês do ano passado, segundo os cálculos do JN/Dinheiro Vivo com base nos dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística.A fruta está, em média, 11% mais cara do que em março de 2020. Os combustíveis, que no início da pandemia apresentaram descidas acentuadas, acabaram por recuperar e têm um acréscimo do preço a rondar os 8%.Por força das circunstâncias, os bens e serviços ligados à saúde também registaram aumentos médios para o consumidor. Nos produtos farmacêuticos (onde se incluem os medicamentos, mas também máscaras e álcool gel) houve um aumento de 5%. Nesta categoria, também os dentistas ficaram, em média, mais caros, com um acréscimo de 4%.Os serviços financeiros, que, grosso modo, são dominados pelos bancos, registaram um aumento homólogo de 3,9%.Relacionado com a pandemia pode também estar o acréscimo de preços das bicicletas. A meio do ano passado, foram vários os casos reportados de escassez devido à elevada procura, com algumas lojas e produtores a relatarem falta de stock. Neste caso, o aumento homólogo foi superior a 3%.Cabelo encareceuOs cabeleireiros e os salões de beleza que tiveram encerramentos intermitentes ao longo do último ano aumentaram os preços, em média 2,2%, o que poderá ser uma tentativa de compensar os meses de fecho na primavera de 2020 e já neste ano, entre 15 de janeiro e 15 de março, quando reabriram apenas por marcação.Também os restaurantes e cafés, que apenas podem servir para já na esplanada, tiveram um aumento homólogo dos preços, mas mais modesto (+1,3%).São acréscimos que ocorrem quando a inflação está em valores nulos. “Em março de 2021, o índice de preços no consumidor (IPC) registou uma variação média dos últimos 12 meses nula”.Os que mais caíramMas nem tudo ficou mais caro com a covid. O fecho das lojas de rua e dos centros comerciais terá sido a causa da queda acentuada dos preços de alguns bens. De acordo com os cálculos do JN/DV, na categoria “outros artigos e acessórios de vestuário” registou-se uma queda homóloga de quase 11%. Foi o item que teve o maior decréscimo.Depois aparecem todos os serviços ligados ao turismo: o alojamento e transporte aéreo. No primeiro caso, verificou-se um decréscimo de 9,3%, estando aqui incluídos os hotéis e alojamento local, muito por força das restrições à circulação interna, mas também o encerramento de fronteiras e o receio de contrair a doença.


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