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Descida de classe nas portagens aumenta vendas

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Descida de classe nas portagens aumenta vendas

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Modelos de carros que passaram para a classe 1 tiveram aumento de 34,4% nas vendas no primeiro semestre. Nova norma de emissões é prejudicial.

O mercado automóvel ficou a ganhar com a decisão do Governo, pressionado pelas multinacionais instaladas em Portugal, de rever as classes das portagens e que entrou em vigor no início do ano. As vendas dos 23 modelos que passaram a pagar menos aumentaram 34,4% no primeiro semestre, de acordo com dados da ACAP – Associação Automóvel de Portugal. E o crescimento só não é mais expressivo por causa da nova norma de emissões.

Ao todo, na primeira metade do ano, foram vendidas 2944 unidades dos modelos que beneficiaram da descida da classe 2 para a classe 1 das portagens; no mesmo período do ano passado, tinham sido comercializados apenas 2179, segundo os cálculos do JN/Dinheiro Vivo. São mais quase 800 carros.

“Há um efeito positivo da medida no mercado”, destaca Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP. Nove dos 24 modelos sujeitos à revisão das regras melhoraram substancialmente as suas vendas, com destaque para os SUV Opel Mokka X, Renault Kadjar e Toyota Rav4, que duplicaram os números de matrículas nos primeiros seis meses deste ano.

Os que vendem menos

Há oito modelos, contudo, que ficaram a perder – o Ford Kuga, por exemplo, passou de 192 para sete carros matriculados. Esta travagem deve-se “aos problemas com a homologação dos novos carros, sobretudo a gasóleo, para a norma de emissões WLTP e à falta da medida de neutralização fiscal prometida pelo Governo para este ano”.

A revisão da lei das portagens também permitiu aos concessionários portugueses comercializar carros que até agora não rodavam nas estradas portuguesas. Há pelo menos cinco novos modelos. A Opel, por exemplo, só começou a vender por cá o modelo Grandland X desde o início deste ano porque este automóvel era da classe 2 até ao final do ano passado.

Hélder Pedro recorda que a revisão da lei das portagens “era defendida pelo setor automóvel há vários anos e uma questão de justiça”. Veículos como o Grandland X pagavam classe 2 porque a altura do eixo da frente era superior a 1,10 metros mas não tinham tração às quatro rodas.

Segurar emprego

Em outros casos, a revisão das regras foi defendida por questões de segurar investimentos e o emprego. O grupo Peugeot-Citroën (PSA), que tem uma fábrica em Mangualde, chegou a admitir que a fábrica em Portugal poderia estar em causa caso se mantivesse o modelo de pagamento das portagens ligado à altura dos veículos. Com o modelo anterior de portagens: a nova geração do Peugeot Partner e do Citroën Berlingo iriam pagar a classe 2.

Desde 1 de janeiro, a classe 1 passou a integrar todos os automóveis ligeiros que tenham uma altura de 1,30 metros no eixo da frente, mais 20 centímetros do que acontecia até ao final do ano passado. Esta alteração beneficiou, sobretudo, os veículos utilitários desportivos (SUV) mais altos, que pagavam classe 2 nas portagens e que são cada vez mais procurados pelos portugueses.

Há outras condições para que estes automóveis paguem menos nas portagens: os veículos não podem ter um peso bruto igual ou inferior a 2300 kg; não podem ter tração às quatro rodas e têm de cumprir a norma de emissões mais recente (Euro 6).



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